No dia 28 de setembro de 2024, todas as atenções estavam voltadas para o Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) em Goiânia, onde Vila Nova e Botafogo-SP se enfrentaram pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Vila Nova vinha embalado com 46 pontos, ocupando uma posição próxima ao G-4 e ansioso para garantir mais uma vitória em casa. Enquanto isso, o Botafogo-SP, com apenas 32 pontos, estava perigosamente perto da zona de rebaixamento e necessitava urgentemente de uma mudança de rumo.
A partida ganhou um tempero a mais com a recente mudança no comando técnico do Botafogo-SP. Márcio Zanardi havia sido anunciado como o novo treinador, mas ainda não estava à beira do campo. A expectativa era grande para ver como a equipe reagiria a essa transição, especialmente contra um adversário forte como o Vila Nova, dentro de seus domínios.
Para o Vila Nova, a missão era clara. Apesar das ausências importantes de João Vitor e Quintero, afastados por questões disciplinares, a equipe tinha que se impor. O foco estava em manter a solidez defensiva que vinha sendo a marca da equipe e aproveitar as oportunidades que surgissem no ataque.
A expectativa pelas escalações sempre gera muita especulação entre os torcedores e analistas. O Vila Nova entrou em campo com Dênis Júnior no gol; Elias, Ralf, Jemmes, e Eric Davis formando a linha defensiva; Arilson, Cristiano e Igor Henrique no meio-campo; e Júnior Todinho, Henrique Almeida (ou Dankler) e Alesson no comando de ataque.
Por outro lado, o Botafogo-SP contava com João Carlos no gol; Raphael, Ericson, Bernardo Schappo, Pedro Costa compondo a defesa; Sabit, Gustavo Bochecha, Jean Victor no meio; e Douglas Baggio, Victor Andrade e Alexandre Jesus completando o ataque.
Os desfalques pesados do Botafogo-SP eram inúmeros: Negueba, Matheus Costa, Matheus Barbosa, Luquinha, William, Leandro Maciel, Robinho e Fábio Sanches por lesões e suspensões. A situação exigia um esforço sobre-humano dos jogadores disponíveis para superarem as adversidades e conseguirem um bom resultado fora de casa.
O primeiro tempo foi marcado por um equilíbrio tenso entre as duas equipes. O Vila Nova tinha mais posse de bola e tentava impor seu ritmo, mas esbarrava na defesa bem postada do Botafogo-SP, que por sua vez explorava os contra-ataques. O placar foi inaugurado nos acréscimos da primeira etapa, quando Alesson aproveitou uma bola cruzada na área e mandou para o fundo das redes, dando vantagem ao Vila Nova aos 45'+1'.
Na volta do intervalo, o Botafogo-SP voltou com mais agressividade, sabendo que precisava ao menos empatar para não se afundar ainda mais na tabela. A persistência da equipe paulista foi premiada aos 72 minutos, quando Victor Andrade marcou o gol de empate, aproveitando uma falha defensiva do Vila Nova. A partir daí, o jogo ganhou contornos dramáticos, com ambas as equipes buscando o gol da vitória.
Os minutos finais foram de muita intensidade e nervosismo, mas nenhuma das equipes conseguiu balançar as redes novamente. Com isso, o apito final decretou o empate por 1 a 1, resultado que teve gostos distintos para cada lado.
Para o Vila Nova, o empate foi amargo. Embora tenha conquistado um ponto, a equipe perdeu a chance de entrar no G-4 e viu adversários diretos se aproximarem na classificação. O técnico do Vila Nova destacou a necessidade de corrigir erros pontuais e manter o foco nos próximos jogos para alcançar o objetivo do acesso.
Já o Botafogo-SP, apesar de sair com um ponto, continuava sua luta contra o rebaixamento. A equipe demonstrou resiliência ao buscar o empate, mas o caminho ainda é árduo. O técnico interino, que substituía Márcio Zanardi, salientou o espírito de luta dos jogadores e a importância de se manterem unidos e focados nos jogos restantes.
O empate por 1 a 1 entre Vila Nova e Botafogo-SP foi mais um capítulo emocionante desta reta final da Série B, onde cada ponto conquistado ou perdido pode determinar o futuro das equipes na próxima temporada.