Flamengo: Bastidores da Temporada Histórica e o 'Castelo do Terror' na Libertadores

Flamengo: Bastidores da Temporada Histórica e o 'Castelo do Terror' na Libertadores

Flamengo em 2019: Bastidores de uma Temporada Inesquecível

Se tem uma história do Flamengo que ainda tira o sono dos torcedores (e dos próprios jogadores), é a campanha pela Libertadores de 2019. Foi ali que o rubro-negro reescreveu sua própria trajetória e colocou o nome no topo do continente após quase quatro décadas de espera. Só que nem tudo ficou restrito ao campo: um dos atletas daquele elenco contou recentemente como uma partida fora de casa quase virou pesadelo, descrevendo o clima como um verdadeiro ‘castelo do terror’ em uma visita a uma cidade ligada ao Central Córdoba, da Argentina.

O relato desse jogador mostra como, mesmo para atletas experientes de clubes grandes, a pressão e a hostilidade das arquibancadas sul-americanas podem ser assustadoras. Ele ainda lembrou de detalhes marcantes: o estádio pequeno, a temperatura baixa e a torcida adversária gritando sem parar. Segundo o próprio, a recepção foi tão tensa que ‘ficou chocado’ com o ambiente – e isso vindo de alguém acostumado com bomboneras da vida, não é pouca coisa.

Recordes, Emoção e Bastidores Intensos

Recordes, Emoção e Bastidores Intensos

Mas 2019 foi muito além desse susto fora de casa. O Flamengo, comandado pelo português Jorge Jesus, atropelou rivais no Campeonato Brasileiro. Foram 90 pontos somados e 28 vitórias, um aproveitamento que deixou a concorrência para trás e levou a diretoria a investir pesado em reforços renomados. Rafinha trouxe experiência de Bayern, Gerson deu um gás no meio, enquanto Filipe Luís fechava a defesa com categoria europeia. O resultado apareceu nas estatísticas, mas também na confiança do grupo: era um Flamengo que não se intimidava, nem quando parecia que tudo ia dar errado.

A final da Libertadores ficou marcada para sempre. Quem estava em Lima naquele 23 de novembro jurava que o título tinha escapado, até que Gabriel Barbosa – Gabigol – decidiu mudar o roteiro. Dois gols em poucos minutos contra um River Plate super confiante e o Flamengo voltou a ser campeão continental depois de 38 anos. No meio disso tudo, vieram episódios como pilotis invadidos por imprensa, festa no vestiário e até jogadores chorando de alívio.

O tal ‘castelo do terror’, que até hoje é lembrado pelos integrantes do elenco, só reforça: conquistar a América do Sul não é só talento nem tática, mas também cabeça fria e coragem diante do inesperado. E o time de 2019 não faltou nenhum desses ingredientes.

Escreva um comentário: