Mavericks vencem Rockets por 122-109 em confronto texasano em Dallas

Mavericks vencem Rockets por 122-109 em confronto texasano em Dallas

Na noite de sexta-feira, 6 de dezembro de 2025, o Dallas Mavericks surpreendeu a torcida do American Airlines Center ao derrotar o Houston Rockets por 122-109 em um jogo eletrizante que reafirmou a resiliência da equipe texana. O centro Anthony Davis, jogando na segunda noite de uma sequência de jogos consecutivos após enfrentar os Oklahoma City Thunder na véspera, liderou o time com 29 pontos, 8 rebotes e 2 roubos de bola — um desempenho que parecia impossível para alguém cansado, mas que mostrou por que ele ainda é um dos mais letais no jogo. A vitória, apesar do recorde de 9 vitórias e 16 derrotas, foi crucial para manter o moral da equipe em alta enquanto se aproxima da metade da temporada.

Um ataque bem coordenado, mesmo sem os titulares completos

Enquanto Davis dominava a pintura, Kevin Durant desfilava com precisão de arremesso, anotando 27 pontos e 3 assistências com sua clássica elegância. Mas o verdadeiro segredo do triunfo foi a contribuição de jovens como Cooper Flagg (19 pontos, 5 rebotes) e Brandon Williams (20 pontos, 5 assistências), que encontraram espaços no ataque e mantiveram o ritmo mesmo quando os Rockets tentaram reagir. O primeiro arremesso de três pontos do jogo foi de Flagg — um sinal de que o futuro já está na quadra.

Na metade do terceiro quarto, com o placar em 88-68, Ryan Nembhard acertou um triplo com 8 minutos e 30 segundos restantes — um lance que, segundo transcrição de destaque no YouTube, ampliou a vantagem para 20 pontos e quebrou a esperança de recuperação dos visitantes. Foi o momento em que o jogo deixou de ser competitivo e passou a ser uma demonstração de controle.

Os Rockets: rebotes e falhas em transição

O Houston Rockets não jogou mal. Longe disso. Clint Capela abriu o placar com um drible e um layup, enquanto Reed Sheppard finalizou com um dunk espetacular e Aaron Holiday acertou um triplo com um desvio elegante. Mas o time, que lidera a liga em rebotes ofensivos — Capela e Steven Adams médias de 2,6 e 4,7 respectivamente — não conseguiu converter essa vantagem em pontos decisivos. O problema? A defesa em transição. Segundo análise da Last Word on Sports, os Rockets permitem a nona maior frequência de pontos em transição da Conferência Oeste, mesmo com seu estilo agressivo de rebote. É como se estivessem ganhando a batalha dos rebotes, mas perdendo a guerra do ritmo.

Além disso, o desempenho de Kevin Durant — que havia tido uma noite ruim contra os Clippers quatro dias antes — não foi suficiente para compensar a falta de consistência dos demais. O time, que ainda mantinha um recorde de 15 vitórias e 6 derrotas, começou a mostrar fissuras. E isso veio no pior momento: antes de embarcar em uma longa viagem de seis jogos fora de casa.

Próximos passos: uma viagem difícil e um desafio de confiança

Próximos passos: uma viagem difícil e um desafio de confiança

Após a derrota em Dallas, os Rockets seguem para Denver, onde enfrentarão os Denver Nuggets no Ball Arena na noite de segunda-feira, 15 de dezembro de 2025. É o primeiro de uma série de jogos fora de casa — um teste de resistência física e mental para uma equipe que ainda sonha com o topo da Conferência Oeste. O treinador Ime Udoka precisa resolver como equilibrar o ataque agressivo com a defesa organizada. Sem isso, os rebotes não vão salvar o time de derrotas como esta.

Já os Mavericks, mesmo com um recorde abaixo de 0,500, demonstraram que têm a mistura certa de experiência e juventude. Davis, Durant e Nembhard formam um núcleo que pode crescer ainda mais. E o fato de terem vencido um dos times mais fortes da liga — mesmo sem todos os titulares em pleno ritmo — é um sinal de que a temporada ainda pode mudar.

Contexto histórico: o duelo texano em 2025

Contexto histórico: o duelo texano em 2025

Este foi o segundo confronto entre os dois times na temporada 2025-2026. O primeiro, em Houston, terminou com vitória dos Rockets por 115-110, em um jogo de alta intensidade e muitos erros de arbitragem. A revanche em Dallas foi diferente: mais disciplinada, mais estratégica. Os Mavericks não se deixaram levar pelo caos, e isso fez toda a diferença. É o tipo de vitória que, no final da temporada, pode ser lembrada como o ponto de virada.

Frequently Asked Questions

Como Anthony Davis conseguiu jogar tão bem na segunda noite de um back-to-back?

Apesar do cansaço físico, Davis contou com apoio da equipe médica do Mavericks, que o manteve em ritmo controlado nos treinos e durante o jogo. Ele jogou apenas 32 minutos, mas foi extremamente eficiente: 11 de 18 nos arremessos e 7 de 8 nos lances livres. Sua experiência e preparo físico permitiram que ele mantivesse o nível mesmo sob pressão.

Por que os Rockets continuam perdendo jogos mesmo com tantos rebotes ofensivos?

Embora os Rockets liderem a NBA em rebotes ofensivos, eles convertem apenas 48% dessas oportunidades em pontos — abaixo da média da liga. Muitas vezes, perdem a posse por erros de passagem ou arremessos forçados. Além disso, sua defesa em transição é vulnerável, e times como o Mavericks exploram isso com precisão.

Qual é o impacto da vitória dos Mavericks na corrida pelos playoffs?

Embora ainda estejam fora da zona de classificação, essa vitória sobre um dos top 5 da Conferência Oeste eleva a credibilidade do time. Jogadores jovens como Flagg e Williams ganham confiança, e a equipe começa a ser vista como uma ameaça real. Em uma liga tão equilibrada, até uma vitória contra um time de elite pode mudar o cenário no final da temporada.

Quais são os próximos desafios dos Rockets após a derrota em Dallas?

Após enfrentar os Nuggets em Denver, os Rockets viajam para Sacramento, Portland, Golden State, Phoenix e Utah — todos times com jogadores ofensivos rápidos. O desafio é conter transições e melhorar a defesa em equipe. Se não corrigirem isso, podem perder mais jogos fáceis e cair na briga pela última vaga nos playoffs.

O que o jogo revelou sobre o futuro do basquete texano?

Dallas está construindo um time com equilíbrio entre veteranos como Davis e Durant e jovens talentos como Flagg e Nembhard. Já Houston, apesar da força nos rebotes, parece depender demais de suas estrelas. A diferença está na profundidade: o Mavericks tem mais opções ofensivas e defensivas, o que pode ser decisivo em playoffs.

Há chances de os Rockets se recuperarem antes da metade da temporada?

Sim, mas só se melhorarem a defesa em transição e reduzirem os erros de passagem. Alperen Sengun precisa ser mais eficiente nos arremessos, e o time precisa de mais consistência nos minutos de reserva. Se conseguirem isso, ainda têm chance de entrar na briga pelo top 4. Mas a derrota em Dallas foi um alerta claro: rebotes não vencem campeonatos.