Câncer colorretal: o que você precisa saber agora
O câncer colorretal afeta o intestino grosso e o reto, partes importantes do nosso sistema digestivo. No Brasil, ele está entre os tumores mais comuns, mas a maioria dos casos pode ser evitada ou curada se for detectada a tempo. Vamos conversar sobre os sinais, os fatores de risco e o que fazer para se proteger.
Principais sinais e quando procurar ajuda
Os sintomas nem sempre aparecem no início, por isso a gente costuma subestimar. Fique de olho em:
- Sangue nas fezes ou nas toalhas após evacuar;
- Mudança de hábito intestinal por mais de duas semanas (diarreia ou prisão de ventre);
- Fezes mais finas que o normal, quase como lápis;
- Dor abdominal persistente, gases ou sensação de inchaço;
- Perda de peso inexplicada e fadiga constante.
Se algum desses sinais aparece, marque uma consulta imediatamente. Quanto antes o médico avaliar, mais chances de identificar o problema em estágio inicial.
Prevenção e rastreamento: como se cuidar
Prevenir é mais simples do que parece. Algumas atitudes ajudam a reduzir o risco:
- Comer bastante fibras: frutas, verduras, legumes e cereais integrais.
- Diminuir o consumo de carnes vermelhas e processadas (salsicha, bacon, presunto).
- Evitar álcool em excesso e parar de fumar.
- Manter o peso adequado e praticar atividade física regularmente.
Além da alimentação, o rastreamento é essencial. No Brasil, a recomendação oficial é:
- Colonoscopia a partir dos 50 anos, repetindo a cada 10 anos se nada for encontrado.
- Para quem tem histórico familiar ou fatores de risco, começar a partir dos 40 anos ou antes, conforme orientação médica.
O exame de sangue oculto nas fezes (teste de guaiaco) também pode ser usado como triagem, mas a colonoscopia permanece o padrão-ouro porque permite visualizar todo o cólon e remover pólipos no mesmo procedimento.
Se o câncer for diagnosticado, o tratamento varia conforme o estágio. As opções mais comuns incluem cirurgia para remover a parte afetada, quimioterapia para eliminar células que possam se espalhar, radioterapia em casos de tumores localizados no reto e, mais recentemente, terapias alvo e imunoterapia para alguns subtipos.
O acompanhamento pós‑tratamento é fundamental. Visitas regulares ao oncologista, exames de imagem e colonoscopias de controle ajudam a detectar recidivas precocemente.
Em resumo, ficar atento aos sinais, adotar hábitos saudáveis e fazer o rastreamento no tempo certo são as melhores armas contra o câncer colorretal. Não deixe para depois: converse com seu médico, marque o exame e compartilhe essas informações com quem você ama. Assim, você aumenta as chances de viver com mais saúde e tranquilidade.
Preta Gil emociona ao revelar amputação retal devido ao tratamento contra o câncer
por Juniar Priscila
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A cantora brasileira Preta Gil compartilhou publicamente que precisou realizar uma amputação retal como parte de seu tratamento contra o câncer colorretal. Em uma entrevista ao programa de TV *Fantástico*, ela descreveu sua difícil jornada médica e destacou a importância de falar abertamente sobre a doença, sem vergonha. Ao longo de seis meses, Preta passou por quatro cirurgias, mostrando resiliência e incentivando outros a enfrentarem suas próprias batalhas de saúde.
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