Ciberataque na área da saúde: o que você precisa saber agora

Se você já recebeu um e‑mail estranho pedindo a senha do hospital ou viu um aviso de bloqueio na sua tela, já encontrou um sinal de ciberataque. Na prática, isso significa que alguém está tentando roubar ou destruir informações de pacientes, exames ou até mesmo comprometer o funcionamento de equipamentos críticos.

Para quem está na residência médica, o risco é ainda maior porque o ritmo intenso de trabalho deixa pouca margem para cuidados extras com a (in)segurança digital. A boa notícia é que, com alguns hábitos simples, você diminui muito a chance de ser vítima.

Tipos comuns de ciberataques na saúde

Phishing: e‑mails que parecem vindos de um colega ou do TI, mas contêm links falsos que capturam sua senha. Eles costumam usar nomes de departamentos ou até documentos de pacientes para parecerem reais.

Ransomware: softwares maliciosos que criptografam arquivos do hospital e exigem pagamento para liberar. Quando um servidor de imagens de raio‑X é sequestrado, toda a equipe fica travada.

Malware em dispositivos móveis: muitos residentes utilizam tablets ou smartphones para consultar prontuários. Se o aparelho não tem antivírus ou atualização, ele pode virar porta de entrada.

Violação de redes Wi‑Fi: conexões gratuitas e sem senha, comuns em áreas de descanso, permitem que hackers interceptem o tráfego de dados sensíveis.

Dicas rápidas para proteger sua rotina

1. Cheque o remetente antes de clicar. Desconfie de mensagens que pedem senhas ou documentos anexados inesperados.

2. Use autenticação de dois fatores (2FA) sempre que o hospital oferecer. Mesmo que alguém descubra sua senha, precisará do segundo código.

3. Mantenha softwares atualizados. Atualizações trazem patches que corrigem vulnerabilidades conhecidas.

4. Instale antivírus nos dispositivos usados para acessar sistemas hospitalares. Marque varreduras regulares.

5. Prefira redes corporativas. Quando precisar usar a internet, conecte‑se à rede do hospital ou a uma VPN autorizada.

6. Desconfie de solicitações urgentes. Hackers costumam criar pressão para que você aja rápido sem pensar.

7. Faça backup dos arquivos importantes em meios que não estejam ligados à rede principal. Se algo acontecer, você ainda tem cópias seguras.

Adotar esses hábitos ajuda a criar uma camada de defesa que protege não só você, mas todos os pacientes que confiam nos seus dados. Lembre‑se: a segurança digital é parte do cuidado com a saúde.

Se ainda estiver na dúvida, procure o setor de TI do seu hospital. Eles costumam oferecer treinamentos curtos e material de apoio que valem a pena. Um minuto investido hoje pode evitar horas de dor de cabeça amanhã.

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