Crise de Pânico: o que é, sinais e como lidar
Se você já sentiu um medo repentino, coração disparado e vontade de fugir sem motivo aparente, pode estar passando por uma crise de pânico. Esse tipo de episódio afeta muita gente, inclusive médicos residentes que lidam com plantões intensos e pressão constante. Saber o que acontece no corpo e na mente ajuda a reduzir o susto e a buscar ajuda na hora certa.
Uma crise de pânico é um ataque súbito de medo intenso que dura alguns minutos, mas pode parecer que nunca vai acabar. Durante o episódio, o corpo entra em modo de alerta: adrenalina sobe, a respiração fica curta e o coração bate forte. Embora o medo pareça exagerado, não há perigo físico real; o problema está na reação exagerada do cérebro.
Vários gatilhos podem disparar a crise: estresse prolongado, falta de sono, consumo excessivo de cafeína, uso de substâncias estimulantes ou até lembranças de traumas passados. Em muitos casos, a própria ansiedade cria um círculo vicioso – quanto mais você pensa que vai ter outra crise, maior a chance de acontecer.
Sintomas mais comuns
Os sinais mais frequentes incluem palpitações, suor frio, tremor, sensação de falta de ar, tontura, sensação de desmaio e medo de perder o controle. Algumas pessoas sentem formigamento nas mãos ou nos pés, dor no peito que pode ser confundida com um infarto, e uma sensação de irrealidade, como se tudo fosse um filme. Quando vários desses sintomas aparecem juntos, é hora de considerar a possibilidade de crise de pânico.
É importante lembrar que os sintomas variam de pessoa para pessoa. Algumas sentem apenas falta de ar, outras têm medo de morrer. O diagnóstico costuma ser feito por um psicólogo ou psiquiatra, que avalia a frequência, a intensidade e o impacto na rotina. Se o episódio dura mais que 10 minutos ou se repete várias vezes por semana, procure ajuda especializada.
Tratamento e prevenção
O tratamento costuma combinar terapia cognitivo‑comportamental (TCC) e, quando necessário, medicação como antidepressivos ou ansiolíticos. A TCC ajuda a identificar pensamentos distorcidos e a substituir por ideias mais realistas, reduzindo a frequência das crises. Medicamentos não são obrigatórios, mas podem aliviar os sintomas enquanto a terapia avança.
Além das intervenções profissionais, algumas estratégias do dia a dia dão resultado imediato. Respiração profunda (inspire contando até quatro, segure dois e expire lentamente) acalma o sistema nervoso. Exercícios físicos regulares liberam endorfinas e diminuem a tensão acumulada. Reduzir cafeína, álcool e dormir pelo menos 7 horas por noite também ajuda a evitar disparos.
Se você for médico residente, tente inserir pequenos momentos de pausa nas rotinas mais agitadas. Use aplicativos de meditação, faça alongamentos durante os intervalos e converse com colegas sobre o estresse. Compartilhar a experiência diminui o medo de ser rotulado como “fraco” e cria uma rede de apoio.
Em resumo, crise de pânico pode ser assustadora, mas não é incomum e tem tratamento eficaz. Reconhecer os sintomas, buscar ajuda profissional e adotar hábitos saudáveis são passos concretos para retomar o controle da vida. Não deixe que o medo dite seu ritmo; você pode viver bem, mesmo sob pressão.
Enfermeira Brasileira Desaparecida em Portugal é Encontrada Após Crise de Pânico
por Juniar Priscila
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Natalie, uma enfermeira brasileira de 38 anos, foi dada como desaparecida em Coimbra, Portugal, após um almoço com seu pai em Cacilhas, Almada. Encontrada no Hospital Santa Maria em Lisboa devido a uma crise de pânico, o episódio levantou questões sobre saúde mental e gerou grande mobilização das autoridades.
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