Medidas Protetivas: entenda tudo de forma simples

Se você já ouviu falar de medidas protetivas, mas ainda tem dúvidas, está no lugar certo. Elas são ferramentas legais criadas para garantir a segurança de quem está em risco de violência, seja dentro de casa, no trabalho ou em qualquer outro ambiente. Neste texto a gente explica o que são, quem pode pedir, como funciona o processo e o que muda na prática depois da ordem.

Quem tem direito e quais são os tipos mais comuns

Qualquer pessoa que sinta ameaça de violência física, psicológica ou sexual pode solicitar uma medida protetiva. Isso inclui cônjuges, companheiros, filhos, pais, vizinhos e até colegas de trabalho. No Brasil, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é a principal referência para casos de violência doméstica, mas há outras leis que cobrem situações de assédio ou perseguição.

Os tipos mais usados são:

  • Afastamento do agressor: ele precisa ficar a certa distância da vítima, da casa ou do local de trabalho.
  • Proibição de contato: o agressor não pode ligar, mandar mensagem ou aparecer pessoalmente.
  • Suspensão de posse de armas: impede que quem está em risco tenha acesso a armas de fogo.
  • Restrição de visitas a menores: protege crianças e adolescentes de contato com o agressor.

Como solicitar a medida protetiva

O procedimento costuma ser rápido. Você pode procurar a delegacia da mulher, o Ministério Público ou um defensor público. Também é possível pedir a medida diretamente na justiça, usando o chamado “pedido de urgência”. Não é preciso esperar por uma investigação completa; o juiz analisa o pedido e, se entender que há risco, emite a ordem em até 48 horas.

Alguns documentos ajudam: relato dos fatos, fotos de lesões, mensagens ameaçadoras e testemunhas. Mas se você não tem nada disso, ainda assim pode pedir – a lei prioriza a proteção da pessoa acima da prova documental inicial.

Depois que a medida é concedida, o agressor recebe uma notificação oficial com a decisão e um prazo para cumprir as exigências. Se ele descumprir, a polícia pode prender em flagrante.

É normal sentir medo ou dúvidas depois de receber a ordem. Por isso, é importante ter apoio: procure centros de atendimento à mulher, grupos de apoio ou advogados especializados. Eles ajudam a entender os direitos, acompanhar o processo e oferecer suporte emocional.

Em resumo, as medidas protetivas são um recurso rápido e eficaz para quem precisa de segurança imediata. Não hesite em buscar ajuda se sentir que sua integridade está em risco – a lei está do seu lado e o sistema judicial pode agir em poucos dias para garantir sua proteção.

ago 4, 2024

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