Pagode: tudo que você precisa saber agora
Se você já bateu o pé ao som de um cavaquinho, provavelmente já ouviu pagode. Mas muita gente ainda confunde o ritmo com samba tradicional ou não conhece as novidades que rolam nas plataformas. Vamos descomplicar tudo, do surgimento até os hits que bombam nas festas.
Como nasceu o pagode e por que ele virou febre
Nos anos 80, em Rio de Janeiro, um grupo de músicos começou a tocar em rodas de samba mais descontraídas. Eles colocaram percussão mais leve, violão e, claro, o pandeiro que dá o swing característico. Essa galera, que depois viria a ser conhecida como Grupo Fundo de Quintal, fez o pagode sair das gavetas dos sambas de raiz e entrar nos bares da zona sul.
A vibe era mais informal, as letras falavam de amor, amizade e cotidiano. O resultado foi um som que agradava tanto quem já era fã de samba quanto quem buscava algo mais dançante. Em pouco tempo, as gravadoras perceberam o potencial comercial e lançaram discos que venderam milhões.
Os maiores nomes do momento
Hoje, o pagode tem cara nova, mas a essência continua. Artistas como Jorge & Mateus (quando se aventuram no pagode), Zezé Di Camargo e Luciano nas parcerias, e a turma do Exaltasamba ainda mandam bem nas rádios. No streaming, Jorge Fernando, Péricles e Marrone** são os mais tocados.
Mas não é só nome velho. Jovens como Alok (na sua fase mais pagodeira) e Léo Magalhães misturam batidas eletrônicas com o clássico cavaquinho, criando o que a gente chama de “pagode 2.0”. Esses lançamentos costumam aparecer nas playlists de “Novidades do Brasil” e ajudam a manter o ritmo sempre atual.
Se a sua playlist ainda não tem um bom mix, experimente “Tá Vendo Aquilo” de Péricles, “Cheia de Manias” do Exaltasamba ou o mais recente “Balanço de Amor” do Marrone. Cada um tem aquele refrão que gruda na cabeça e faz a gente cantar no chuveiro.
Como curtir o pagode sem erro
Quer curtir ao vivo? Os melhores lugares são as casas de show na Lapa, na Praça da Bandeira ou nos domingos de “Pagode ao Vivo” no Rio de Janeiro. Chegue cedo, peça um chopp gelado e deixe a bateria tomar conta.
Para quem prefere ficar em casa, as plataformas de streaming oferecem playlists como “Pagode do Momento” e “Pagode MC”. Elas são atualizadas semanalmente e trazem tanto clássicos quanto lançamentos. Não deixe de seguir os perfis oficiais dos artistas nas redes sociais; eles costumam lançar trechos de músicas antes de colocar nas plataformas.
E se quiser aprender a tocar, o YouTube está cheio de tutoriais de violão e cavaquinho. Comece com acordes simples como Am, D7 e G7; em poucos minutos já dá para acompanhar a maioria das canções.
Em resumo, pagode é mais que um ritmo; é cultura, festa e conversa entre amigos. Mantém a tradição do samba, mas não tem medo de misturar eletrônica, pop e até funk. Agora que você já tem a base, é só colocar o som no volume máximo e aproveitar.
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por Juniar Priscila
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