Patinetes elétricos: tudo o que você precisa saber
Os patinetes elétricos chegaram com força para mudar a forma como a gente se desloca nas cidades. São práticos, econômicos e ainda ajudam a reduzir o congestionamento e a emissão de poluentes. Mas, antes de sair por aí, vale entender como usar esse meio de transporte de forma segura e dentro da lei.
Por que os patinetes estão crescendo?
O preço dos modelos caiu nos últimos anos e as empresas de compartilhamento investiram pesado em aplicativos que facilitam encontrar e pagar o uso. Isso fez com que mais gente experimentasse a ideia de trocar o carro ou o ônibus por um patinete para trajetos curtos.
Além do aspecto econômico, o tempo de deslocamento costuma ser menor. Em ruas movimentadas, o patinete corta o trânsito e chega ao destino mais rápido. Por isso, pode ser a escolha ideal para quem tem até 5 km de percurso diário.
Segurança e legislação
O Brasil já tem regras específicas para veículos leves de mobilidade individual (VLMIs), que incluem os patinetes elétricos. De acordo com a Resolução nº 383/2021 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), quem usa o patinete deve:
• Ter no máximo 25 km/h de velocidade máxima;
• Circular em vias com velocidade permitida até 40 km/h ou em ciclovias e ciclofaixas;
• Utilizar capacete de segurança obrigatório;
• Não transitar em calçadas, exceto quando houver sinalização indicando permissão.
Respeitar essas normas evita multas e, o mais importante, protege a sua vida e a de pedestres ao redor.
Mas a lei não garante segurança por si só. Aqui vão dicas práticas para usar o patinete com tranquilidade:
1. **Cheque a bateria** antes de sair. Uma carga baixa pode deixar você na mão no meio da rua.
2. **Faça a revisão**: verifique freios, pneus e luzes a cada semana.
3. **Use roupas adequadas**: calçados fechados, roupas que não atrapalhem o movimento e o capacete bem ajustado.
4. **Sinalize suas intenções**: use a campainha ou sinal sonoro ao mudar de faixa ou ultrapassar alguém.
5. **Mantenha a atenção**: evite fones no volume máximo e preste atenção ao trânsito ao redor.
Se você usa um serviço de compartilhamento, lembre‑se de trancar o patinete em locais permitidos. Deixar o equipamento em calçadas ou áreas proibidas pode gerar multas para o usuário e prejudicar a experiência de quem vem depois.
Além das regras de trânsito, é fundamental estar por dentro das restrições locais. Algumas cidades – como São Paulo e Rio de Janeiro – têm decretos que limitam a circulação em determinados bairros ou horários. Consulte o site da prefeitura ou o próprio aplicativo para não ser surpreendido.
Por fim, ao escolher um modelo próprio, considere peso, autonomia e capacidade de carga. Modelos mais leves são fáceis de carregar em escadas ou transportes públicos, enquanto os que têm maior autonomia são indicados para quem faz percursos mais longos.
Com essas informações, você já tem tudo para aproveitar ao máximo o patinete elétrico sem riscos. Experimente, sinta a liberdade e ajude a transformar a mobilidade urbana de forma sustentável e inteligente.
Crescimento dos Patinetes Elétricos em Porto Alegre: Análise do Impacto e Segurança um Ano Após o Retorno
por Juniar Priscila
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Um ano após o retorno dos patinetes elétricos a Porto Alegre, o serviço, oferecido pela empresa portuguesa Whoosh, expandiu-se significativamente, alcançando 1.500 unidades e mais de 125.000 usuários. A popularização desse meio de transporte, no entanto, vem acompanhada de preocupações sobre segurança, com o registro de cinco acidentes, destacando a necessidade de estratégias para garantir o uso responsável e seguro desses veículos.
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