Segurança Cibernética na Saúde: Por que você não pode ignorar

Se você trabalha em um hospital, clínica ou laboratório, já deve ter ouvido falar de ransomware, phishing e vazamento de dados. Esses termos são reais e podem fechar sua unidade em dias, colocar a vida de pacientes em risco e gerar multas pesadas. Por isso, entender a segurança cibernética não é opcional, é essencial para manter o serviço de saúde funcionando.

Principais ameaças que os hospitais enfrentam

O ataque mais famoso hoje é o ransomware, que criptografa arquivos críticos e pede resgate. Imagine um prontuário eletrônico bloqueado no meio de cirurgia – a situação sai do controle num instante. O phishing também é muito usado: e‑mails falsos que parecem vir de fornecedores ou da própria TI, pedindo senhas ou links suspeitos. Além disso, a falta de atualização de softwares deixa brechas que invasores podem explorar para instalar malwares.

Como montar uma defesa eficaz

Comece com o básico: use senhas fortes e troque‑as regularmente. Ative a autenticação de dois fatores (2FA) sempre que possível, principalmente em acessos remotos. Mantenha todos os sistemas operacionais, antivírus e aplicativos de gestão de pacientes atualizados; as atualizações corrigem vulnerabilidades conhecidas.

Crie backups diários dos bancos de dados e guarde cópias offline. Se um ransomware chegar, você tem como restaurar tudo sem pagar resgate. Teste esses backups periodicamente, porque backup que não funciona não serve de nada.

Invista em treinamento de equipe. A maioria dos incidentes começa com um clique em um e‑mail fraudulento. Faça sessões curtas, mas frequentes, mostrando exemplos reais de phishing e como reconhecer sinais de alerta. Quando todo mundo fica alerta, as chances de invasão caem muito.

Implemente políticas de acesso restrito: nem todo funcionário precisa ter acesso a todas as informações. Use o princípio do menor privilégio, permitindo que cada usuário veja só o que realmente precisa para o trabalho. Isso reduz bastante o impacto caso credenciais sejam comprometidas.

Por fim, tenha um plano de resposta a incidentes. Defina quem aciona a equipe de TI, quem comunica a direção e como notificar pacientes e autoridades, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Um plano bem ensaiado diminui o tempo de reação e o prejuízo.

Resumo rápido: mantenha senhas fortes, ative 2FA, atualize tudo, faça backups offline, treine a equipe e tenha um plano de ação. Seguir esses passos protege dados de pacientes, evita interrupções e mantém sua instituição em conformidade com a legislação.

jul 20, 2024

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